Ø
É importante questionar desde o início as
análises que buscam ajustar a educação e
a formação profissional à formação profissional à reestruturação produtiva
concebida como consequência da nova base técnica e dos processos de globalização.
Ø
Esta analise parte de uma visão de
desenvolvimento, ciência e tecnologia, despida de relações sociais e no
pressuposto do pleno emprego.
Ø
Em que medida nossas insistências no impacto das
novas tecnologias sobre o mundo da produção e do trabalho, sem entendê-las, ela
próprias, como um produto de relações sociais excludentes, não tornam nossas
análises limitadas e adaptativas? Densa literatura que trata dos limites do
desenvolvimento centrado na perspectiva taylorista e fordistas que são formas
de organização da produção industrial que revolucionaram o trabalho fabril
durante o século XX. Esses dois sistemas visavam à maximização da produção e do
lucro ou pós-fordista que é
o conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se
diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a organização do
trabalho e da produção.
Ø
Theodoro Schultz
(1962-1973) elaborou o conceito
de capital humano, vinculando-o a uma função agregada macroeconômica, para
explicar as diferenças de desenvolvimento econômico- social entre as nações e
as diferenças e desigualdades entre os grupos sociais ou entre os indivíduos.
Ø
Tomando-se como exemplos comparativos, mesmo em se tratando de um país
que está entre os 12 de maior PIB, percebemos que o Brasil em 1988 tinha um PIB
per capita de 2.160, enquanto a Alemanha, EUA e Japão tinham, respectivamente,
18.480 , 19.840 e 21.020. Sob a perspectiva do modo capitalista/ fordista de
organização da produção e do desenvolvimento o que pode ocorrer é a mudança de
pólos de exploração e de exclusão, não a
sua superação.
Ø
Ao contrário da ideia de generalização da
industrialização e do consumo de massa elevado, como mostram vários estudos,
apenas uns 20 países do mundo tiveram um amplo desenvolvimento, especialmente
após a Segunda Guerra Mundial formando o G7 apenas têm se destacado- composto pelos EUA,
Alemanha, Japão, França, Canadá, Inglaterra e Itália.
Ø
O investimento em “Capital Humano”, trata-se de
um corpo teórico mais sofisticado do que
a perspectiva psicologista da teoria da modernização, embora sua base parta
desta.
Ø
No Brasil, durante o período da ditadura
militar, como mostra duas reformas
̶ universitária de 1968 e do 1º e 2º
graus em 1971 ̶ estruturam o sistema de
ensino dentro dos parâmetros tecnicistas e economicistas, inspirados nesta
formulação teórico- ideológica.
Ø
(1992),
socialismo realmente existente, geraram, de um lado, o ufanismo apologético de
uma ordem mundial unipolar, ressuscitando as teorias conservadoras ou
neoconservadoras (neoliberais) e mascarando a mais profunda crise do
capitalismo e das teorias que sustentam esta alternativa.
Ø
Era de ouro do capitalismo
Ø
O autor (Eric Hobsbawm ) conclui que não podemos
continuar dentro da lógica nem do passado em nem do presente do capitalismo,
por ser este um sistema para o qual “os seres humanos não foram eficientemente
projetados”.
Ø
Istvan Mészáros, salienta que a forma capital de
relações sociais evidencia, neste fim de século, ter esgotado sua capacidade
civilizatória e somente pode manter-se mediante maior ímpeto de destruição. É
sintetizado posteriormente por Daniel Singer.
Ø
Os limites do maio ambiente e a incapacidade de o
capitalismo socializar o fantástico avanço tecnológico ̶ hoje monopólio de poucos.
Ø
Estevan , tem a idéia que se tem firmado de
desenvolvimento é um constructo profundamente ideológico. Os processos de
globalização é um aumento da desigualdade e da exclusão.
Ø
Nos anos 80 e 90,as teses conservadoras, ressuscitada
pelo neoliberalismo, da liberdade do mercado, da competitividade, da
minimização da esfera pública e, portanto, do atrofiamento dos direitos
sociais. A ideia de desenvolvimento auto – sustentado não passa de um jargão ou
uma “piedosa” intensão.
Ø
A globalização é, sobretudo, a ruptura das fronteiras
dos mercados nacionais pela ferrenha competição de vendas das mercadorias que
condensam trabalho social explorado, sob a égide da força desigual do Acordo
Geral de Tarifas e Comércio (GATT). E pela hegemonia de capital financeiro.
Ø
Estima-se que circulem por dia no mundo mais de três
trilhões de dólares, capazes de, de uma
hora para outra. Quebrar bancos e desestabilizar economias nacionais.
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