sábado, 18 de janeiro de 2014

AS ENFASES DA PESQUISA TRABALHO-EDUCAÇÃO FACE AOS LIMITES DO DESENVOLVIMENTO E DA EXPANSÃO DO CAPITAL E A CRISE DO TRABALHO ASSALARIADO

Ø  É importante questionar desde o início as análises que buscam  ajustar a educação e a formação profissional à formação profissional à reestruturação produtiva concebida como consequência da nova base técnica  e dos processos de globalização.
Ø  Esta analise parte de uma visão de desenvolvimento, ciência e tecnologia, despida de relações sociais e no pressuposto do pleno emprego.
Ø  Em que medida nossas insistências no impacto das novas tecnologias sobre o mundo da produção e do trabalho, sem entendê-las, ela próprias, como um produto de relações sociais excludentes, não tornam nossas análises limitadas e adaptativas? Densa literatura que trata dos limites do desenvolvimento centrado na perspectiva taylorista e fordistas que são formas de organização da produção industrial que revolucionaram o trabalho fabril durante o século XX. Esses dois sistemas visavam à maximização da produção e do lucro ou pós-fordista que é o conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção.
Ø  Theodoro Schultz  (1962-1973) elaborou  o conceito de capital humano, vinculando-o a uma função agregada macroeconômica, para explicar as diferenças de desenvolvimento econômico- social entre as nações e as diferenças e desigualdades entre os grupos sociais ou entre os indivíduos.
Ø  Tomando-se como exemplos  comparativos, mesmo em se tratando de um país que está entre os 12 de maior PIB, percebemos que o Brasil em 1988 tinha um PIB per capita de 2.160, enquanto a Alemanha, EUA e Japão tinham, respectivamente, 18.480 , 19.840 e 21.020. Sob a perspectiva do modo capitalista/ fordista de organização da produção e do desenvolvimento o que pode ocorrer é a mudança de pólos  de exploração e de exclusão, não a sua superação.
Ø  Ao contrário da ideia de generalização da industrialização e do consumo de massa elevado, como mostram vários estudos, apenas uns 20 países do mundo tiveram um amplo desenvolvimento, especialmente após a Segunda Guerra Mundial formando o G7  apenas têm se destacado- composto pelos EUA, Alemanha, Japão, França, Canadá, Inglaterra e Itália.
Ø  O investimento em “Capital Humano”, trata-se de um corpo  teórico mais sofisticado do que a perspectiva psicologista da teoria da modernização, embora sua base parta desta.
Ø  No Brasil, durante o período da ditadura militar, como mostra duas reformas  ̶  universitária de 1968 e do 1º e 2º graus em 1971 ̶  estruturam o sistema de ensino dentro dos parâmetros tecnicistas e economicistas, inspirados nesta formulação teórico- ideológica.
Ø   (1992), socialismo realmente existente, geraram, de um lado, o ufanismo apologético de uma ordem mundial unipolar, ressuscitando as teorias conservadoras ou neoconservadoras (neoliberais) e mascarando a mais profunda crise do capitalismo e das teorias que sustentam esta alternativa.
Ø  Era de ouro do capitalismo
Ø  O autor (Eric Hobsbawm ) conclui que não podemos continuar dentro da lógica nem do passado em nem do presente do capitalismo, por ser este um sistema para o qual “os seres humanos não foram eficientemente projetados”.
Ø  Istvan Mészáros, salienta que a forma capital de relações sociais evidencia, neste fim de século, ter esgotado sua capacidade civilizatória e somente pode manter-se mediante maior ímpeto de destruição. É sintetizado posteriormente por Daniel Singer.
Ø  Os limites do maio ambiente e a incapacidade de o capitalismo socializar o fantástico avanço tecnológico  ̶ hoje monopólio de poucos.
Ø  Estevan , tem a idéia que se tem firmado de desenvolvimento é um constructo profundamente ideológico. Os processos de globalização é um aumento da desigualdade e da exclusão.
Ø  Nos anos 80 e 90,as teses conservadoras, ressuscitada pelo neoliberalismo, da liberdade do mercado, da competitividade, da minimização da esfera pública e, portanto, do atrofiamento dos direitos sociais. A ideia de desenvolvimento auto – sustentado não passa de um jargão ou uma “piedosa” intensão.
Ø  A globalização é, sobretudo, a ruptura das fronteiras dos mercados nacionais pela ferrenha competição de vendas das mercadorias que condensam trabalho social explorado, sob a égide da força desigual do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). E pela hegemonia de capital financeiro.


Ø  Estima-se que circulem por dia no mundo mais de três trilhões de dólares, capazes  de, de uma hora para outra. Quebrar bancos e desestabilizar economias nacionais. 

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