sábado, 18 de janeiro de 2014

Democratização Social da América Latina

Democratização Social

Um dos motivos para a democratização política da América Latina é a democratização social.
Suas principais questões para essa democratização são:
1-      Coesão social  (integração) ante a exclusão e a fragmentação.
2-      Ampliação da cidadania e a existência de instituições que possam expressá-la adequadamente.
3-      Participação de forma mais ampla
Com a globalização, os caminhos internacionais comuns seguidos pelos países industrializados e pela região latino-americana são:
1-      A crescente informalidade e a insegurança empregatícia
2-      A desintegração social
3-      Aumento da criminalidade nas maiores regiões urbana.
Por volta dos anos 70 houve uma estratégia de crescimento onde perdeu o dinamismo estatal e industrial nos anos 80, desde então estudos recentes mostram sua reestruturação e crises econômicas até os anos 90.
A América latina possui maior desigualdade na distribuição de renda que qualquer outra região do mundo.
Relatório Gini (O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos), mostra esse quadro de desigualdade.


Segundo estudos a América Latina tem uma das mais altas taxas em homicídio, onde na Guatemala relataram que sofreram algum tipo de violência em seus lares são de 50%, México e Equador 40%.




Os excluídos, empobrecidos, marginalizados têm estado presente no seio das identidades sociais e nacionais da América Latina. Representam 1/3, a metade, ou a maioria da população, sobrevivendo e se reproduzindo. Excluídos em boa parte dos privilégios da sociedade, mas estão inseridos em todas as categorias e identidades sociais como ocupação, educação, gênero, religião, localidades rurais ou urbanas e etnia. O desenvolvimento da América Latina sempre deixou ocultas as diferenças regionais. A classe média foi uma das mais beneficiadas com o processo de industrialização, urbanização e políticas estatais. A alegria não durou muito, pois esse alarme todo fez surgir a redução do tamanho das funções do Estado, a transformação da formação superior em ensino privado, isso fez com que houvesse abandono do sistema de educação pública e isso ameaça a mobilidade de setores populares e da classe média. Atualmente esses sobreviventes da classe média da época estão falidos em meio a elite atual, ou até mesmo misturados aos excluídos. Enquanto isso os mais pobres vivem de “favor” dos atuais governos, com um cala a boca ao invés de cidadania. Hoje cidadania, não é somente ter o direito de votar e ganhar salário mínimo, mas o direito de ter uma vida digna com um bem estar, ter direito a saúde, a educação, moradia, saneamento básico e outras coisas mais. Na realidade todos nós queremos um lugar na sociedade, não somente nossos direitos, um pouco mais.

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