Democratização Social
Um dos motivos para a democratização política da América
Latina é a democratização social.
Suas principais questões para essa democratização são:
1-
Coesão social
(integração) ante a exclusão e a fragmentação.
2-
Ampliação da cidadania e a existência de
instituições que possam expressá-la adequadamente.
3-
Participação de forma mais ampla
Com a globalização, os caminhos internacionais comuns
seguidos pelos países industrializados e pela região latino-americana são:
1-
A crescente informalidade e a insegurança
empregatícia
2-
A desintegração social
3-
Aumento da criminalidade nas maiores regiões
urbana.
Por volta dos anos 70 houve uma estratégia de crescimento
onde perdeu o dinamismo estatal e industrial nos anos 80, desde então estudos
recentes mostram sua reestruturação e crises econômicas até os anos 90.
A América latina possui maior desigualdade na distribuição
de renda que qualquer outra região do mundo.
Relatório Gini (O Índice de Gini, criado pelo matemático
italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de
renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais
pobres e dos mais ricos), mostra esse quadro de desigualdade.
Segundo estudos a América Latina tem uma das mais altas
taxas em homicídio, onde na Guatemala relataram que sofreram algum tipo de
violência em seus lares são de 50%, México e Equador 40%.
Os excluídos, empobrecidos,
marginalizados têm estado presente no seio das identidades sociais e nacionais
da América Latina. Representam 1/3, a metade, ou a maioria da população,
sobrevivendo e se reproduzindo. Excluídos em boa parte dos privilégios da
sociedade, mas estão inseridos em todas as categorias e identidades sociais
como ocupação, educação, gênero, religião, localidades rurais ou urbanas e
etnia. O desenvolvimento da América Latina sempre deixou ocultas as diferenças
regionais. A classe média foi uma das mais beneficiadas com o processo de
industrialização, urbanização e políticas estatais. A alegria não durou muito,
pois esse alarme todo fez surgir a redução do tamanho das funções do Estado, a
transformação da formação superior em ensino privado, isso fez com que houvesse
abandono do sistema de educação pública e isso ameaça a mobilidade de setores
populares e da classe média. Atualmente esses sobreviventes da classe média da
época estão falidos em meio a elite atual, ou até mesmo misturados aos
excluídos. Enquanto isso os mais pobres vivem de “favor” dos atuais governos,
com um cala a boca ao invés de cidadania. Hoje cidadania, não é somente ter o
direito de votar e ganhar salário mínimo, mas o direito de ter uma vida digna
com um bem estar, ter direito a saúde, a educação, moradia, saneamento básico e
outras coisas mais. Na realidade todos nós queremos um lugar na sociedade, não
somente nossos direitos, um pouco mais.
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